Até 18 de dezembro, o município de Pintadas sedia o curso de capacitação da equipe técnica do Projeto Rural Sustentável da Caatinga (PRS Caatinga). A abertura contou com a presença da deputada estadual Neusa Cadore nesta segunda-feira (13), no Salão Paroquial com a presença do diretor do Projeto PRS Caatinga, Pedro Leitão, o coordenador regional, Francisco Campello, autoridades e técnicos dos cinco estados participantes do projeto.
Em sua fala, a deputada estadual Neusa Cadore (PT) celebrou o privilégio de poder receber representantes de cinco estados em Pintadas.
"É preciso destacar a importância das instituições e entidades, que, a partir de muita luta, tem conseguido apoiar e influenciar a construção de políticas públicas para a convivência com o semiárido".
O PRS caatinga tem como principais objetivos contribuir na mitigação das emissões de gases de efeito estufa, causadores da mudança climática, e combater a pobreza na região. Neste sentido, promove a adoção de tecnologias de agricultura de baixa emissão de carbono e o fortalecimento de arranjos produtivos regionais na perspectiva do desenvolvimento sustentável.
O programa visa a implementação de 1.000 hectares de unidades demonstrativas de agricultura familiar de baixa emissão de carbono nos estados da Bahia, Alagoas, Sergipe, Pernambuco e Piauí. A iniciativa vai beneficiar diretamente 1.500 famílias rurais e pretende criar uma referência de escala regional para o desenvolvimento de um amplo programa de regeneração de áreas do bioma caatinga até 2030, contribuindo para a redução dos efeitos das mudanças climáticas, o desenvolvimento de práticas sustentáveis e de convivência com o semiárido, bem como no combate à pobreza.
A agenda de capacitação envolve seminários e atividades de campo com ênfase nas tecnologias agrícolas de baixa emissão de carbono (TecABC), conjunto de técnicas que orientam as atividades produtivas para a redução das emissões de gases de efeito estufa, a preservação dos recursos naturais e a manutenção do equilíbrio ambiental enquanto mantém ou ampliam a produção agropecuária de maneira sustentável. Em se tratando de um bioma inserido na caatinga, destacam-se as tecnologias sociais de convivência com o semiárido e a oportunidade de associar as atividades produtivas locais às agendas globais de sustentabilidade ambiental e social – especialmente no que se refere à conservação da biodiversidade e ao combate à desertificação.
O PRS Caatinga é resultado de um acordo de cooperação internacional firmado entre os governos do Reino Unido e do Brasil, com investimento do Fundo Internacional para o Clima administrados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), tendo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) como beneficiário institucional. A execução do PRS Caatinga é realizada pela Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS) com apoio da Adapta.
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